Condição de coleta: Jejum não obrigatório. Ao final da jornada de trabalho
Amostra: Urina ou urina de 24 horas
O tolueno é um hidrocarboneto aromático com origem e produção nas indústrias petroquímica e siderúrgica. É um solvente com inúmeras aplicações na indústria, sendo constituinte importante na produção de resinas, tintas, thiner, colas, carvão, solvente para óleos, borracha natural e sintética. O tolueno está presente na gasolina e é lançado no meio ambiente como contaminante. Além disso, é o mais importante constituinte dos vapores de solventes inalantes utilizados por usuários de drogas de abuso. No setor químico, o tolueno é matéria prima para a síntese orgânica de fármacos, vinil tolueno, tolueno diisocianato, trinitrotolueno, antioxidantes, cloreto de benzoato, sacarina, cloramina T, entre outros. O Ácido hipúrico é o principal metabólito urinário do tolueno e é o indicador biológico de dose interna mais utilizado no Brasil. Sua concentração na urina coletada ao final da jornada de trabalho, correlaciona-se com a exposição média no dia, quando avaliada em grupos de trabalhadores.
Condição de coleta: Jejum não obrigatório. Ao final da jornada de trabalho.
- Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em frasco próprio. - Informar se é urina início ou final de jornada quando for exposição ocupacional. - Se a amostra for pós jornada de trabalho, colher amostra ao final do último dia de trabalho da semana. - Evitar colher após a primeira jornada de trabalho da semana. - A ingestão de álcool inibe a biotransformação dos Xilenos e diminui a excreção urinária do Ácido Metil Hipúrico. - A biotransformação do xileno a ácido metil-hipúrico é inibida na presença de ácido acetil salicílico (Aspirina). - A exposição concomitante ao xileno e à metiletilcetona pode resultar em inibição de enzimas envolvidas no metabolismo do hidrocarboneto.
Amostra: Urina ou urina de 24 horas
O Xileno é um hidrocarboneto aromático, que produz depressão do sistema nervoso central (SNC). É um irritante de pele e mucosas similar ao tolueno, e que preferencialmente acumula-se no cérebro e tecidos adiposos. O Xileno está presente no ambiente em geral, principalmente devido à emissão em veículos automotores, devido a sua presença na gasolina. O Xileno também é utilizado na produção de perfumes, praguicidas, produtos farmacêuticos e nas indústrias de tinta, plástico, borracha e couro. O Ácido Metil Hipúrico representa mais que 95% da fração metabolizada do Xileno. A determinação do Ácido Metil Hipúricourinário é empregada na monitorização biológica de trabalhadores expostos ocupacionalmente ao solvente. Níveis elevados de Ácido Metil Hipúrico urinário indicam uma exposição ocupacional excessiva ao Xileno.
Condição de coleta: Jejum ão obrigatório. Recomenda-se coletar material ao final da jornada de trabalho. Evitar a primeira jornada de trabalho da semana.
O paciente deve informar se é fumante ou exposto ocupacionalmente ao diclorometano
Amostra: Sangue total em EDTA
O monóxido de carbono (CO), considerado um dos gases mais nocivos, é causa freqüente de intoxicações, de origem ocupacional ou doméstica. Apesar de existirem fontes naturais (atividade vulcânica, oxidação do metano, entre outras) e endógenas de CO (catabolismo de hemocompostos), as mais importantes fontes do ponto de vista toxicológico são as que resultam da atividade humana (queima de gasolina por veículos automotores). A fumaça resultante da queima do tabaco, assim como de maconha, é importante fonte de exposição humana ao CO. A carboxihemoglobina avalia exposição ao monóxido de carbono e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano libera o CO no organismo por biotransformação e possui potencial mutagênico. As altas concentrações de carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual, estimulando a eritropoiese e causando uma elevação do hematócrito. A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em condições de repouso, é de cerca de 4 a 5 horas.
O C1q é uma das subunidades do primeiro componente do complemento C1. Níveis séricos de C1q estão diminuídos na doença de imunocomplexos, lupus eritematoso sistêmico (LES) e meningites. É útil no diagnóstico de deficiências hereditárias e monitoração de tratamento do LES.
A quantificação de C3 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência congênita deste fator ou portadores de doenças por imunocomplexos em que há consumo de complemento: LES, glomerulonefrites e outros. Seus níveis encontram-se elevados em numerosos estados inflamatórios na resposta de fase aguda.
A quantificação de C4 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência congênita deste fator ou de patologias em que há consumo de complemento e ativação da via imune ou clássica do complemento: LES, doença do soro, glomerulonefrite, etc.
Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide). A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via. Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho. Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a enzima. Está é a técnica atualmente empregada no Hermes Pardini. Os resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de saúde.
Condição de coleta: Paciente deve ter abstinência sexual de 3 a 5 dias e a coleta deve ser realizada no próprio laboratório, não há necessidade de jejum
A absorção do manganês cocrre através das vias respiratória e gastrointesinal. A absorção gastrintestinal está relacionada com o teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantiadde do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganês produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação cáustica. O manganês concentra-se no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentamante pela urina, bile e fezes
Procedimento: Coletar aproximadamente 10 g de amostra de fezes
Não retirar material de dentro do vaso sanitário, depositar as fezes em uma superfície limpa e coletar aproximadamente 10 g de fezes
Encaminhar o frasco imediatamente ao Laboratório Genoma, caso não seja possível, armazenar em geladeira até o momento de encaminhar ao Laboratório Genoma
O Laboratório Genoma disponibiliza aos seus clientes o coletor de fezes
Condição de coleta: Uma amostra com Jejum de 8 horas;
O paciente deverá ingerir uma solução contendo 75 g de glicose ou 50 g segundo critério médico (crianças 1,75 g/kg) e proceder uma nova coleta de sangue com 120 minutos
Amostra: Plasma fluoretado
O paciente deverá permanecer todo o tempo do exame no Laboratório Genoma, sem ingerir alimentos ou fumar
Condição de coleta: Uma amostra com jejum de 8 horas;
Paciente deverá ingerir solução contendo 75 g de lactose (crianças 1,75 g de lactose/kg) e proceder duas novas coletas de sangue com 30 e outra com 60 minutos após ingerir a solução com lactose.
Amostra: Plasma fluoretado
Paciente deverá permanecer todo o tempo do exame no Laboratório Genoma
Procedimento: Em um frasco estéril, colher a primeira urina da manhã
Realizar higiene do órgão genital com água e sabão
Desprezar o primeiro jato de urina e em seguida colher o jato médio
Encaminhar amostra imediatamente ao laboratório
Caso necessite armazenar a amostra coletada, a mesma deve ser colocada em geladeira
Crianças lactentes devem seguir os mesmos procedimentos porem suas amostras podem ser coletadas em sacos coletores estéreis
Caso a criança não colete em até 60 minutos a amostra de urina, deve-se repetir o procedimento de higienização e o saco coletor estéril deverá ser trocado
O Laboratório Genoma disponibiliza frascos coletores estéreis e sacos coletores estéreis aos seus clientes
Crianças lactentes podem utilizar coletores estéreis comuns ou sacos coletores estéreis